O estudo, publicado no periódico Science Advances, realizou testes em ratos e furões.
Nos ensaios, os cientistas suprimiram o gene USAG-1 em um tratamento com anticorpos.
Após o procedimento, o dente perdido cresceu normalmente.
Os anticorpos desenvolvidos foram monoclonais, usados para tratar alguns tipos de cânceres e no desenvolvimento de vacinas, e dados aos animais em uma única dose —suficiente para o processo de regeneração.
De acordo com os pesquisadores, a descoberta pode ser um método promissor em relação a implantes e dentaduras.
Isso porque os furões, segundo grupo testado, têm uma estrutura dentária que se assemelha à dos seres humanos.
O próximo passo é realizar os testes em porcos e cães.
“Os furões são animais difiodontes com padrões dentários semelhantes aos humanos.
Nosso próximo plano é testar os anticorpos em outros animais, como porcos e cães”, explica Katsu Takahashi, um dos autores do estudo e professor sênior da Faculdade de Medicina da Universidade de Kyoto.
Animais difiodontes são aqueles que têm duas dentições ao longo da vida, como a maioria dos mamíferos.
A equipe observou as moléculas do corpo humano envolvidas no crescimento dentário e teve dificuldade em identificar qual delas seria suprimida, já que boa parte está associada também ao desenvolvimento de órgãos e tecidos.
A escolha pelo gene USAG-1 pareceu a mais acertada. “Nós sabíamos que suprimir o USAG-1 beneficia o crescimento do dente.
O que não sabíamos era se isso seria suficiente”, afirma Takahashi.
Fonte: UOL
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