quinta-feira, 18 abril 2024

Covid-19 – Hospitais usam capacete respiratório de PVC como opção

Com o agravamento da pandemia no Brasil, as equipes da saúde começaram a enfrentar problemas, como a falta de equipamentos, para atender a todos os pacientes que chegam com complicações pela Covid-19.

No Paraná, uma empresa começou a produzir uma espécie de capacete de PVC, que permite a oxigenação não invasiva de uma forma mais confortável aos pacientes, segundo profissionais da saúde.

Médicos ouvidos pelo G1 afirmam que o equipamento não substitui o ventilador, contudo, se torna mais uma ferramenta de trabalho a favor das vidas.

Em Curitiba, quatro hospitais estão usando o capacete e mais um está na fila para recebê-lo.

“A ideia não é um substituir um ou outro, eles são complementares, apenas.

O vírus causa uma fibrose pulmonar, que endurece o pulmão e a pessoa perde a possibilidade de expandir e receber o ar, então alguns pacientes realmente vão precisar ser entubados, mas em alguns casos não é necessário e, se tivermos um equipamento que nos ajude a fazer com que a pessoa respire melhor, é mais uma arma no combate à Covid-19”, explica o médico Gustavo Schulz.

O capacete, chamado 7Lives – Helmet, surgiu na pandemia, fora do país, e foi adaptado pelas empresas Agile Med e a paranaense Medicalway, quando perceberam a necessidade de mais opções nos hospitais.

“É uma solução a mais, mas também que busca trazer algo diferente.

Isso porque as soluções que já existem incomodam o paciente, deixam agitado, e o capacete cria um ambiente em torno da pessoa e tornam a situação mais agradável”, explica Hellen Morais, fisioterapeuta e especialista de produto.

Com o capacete, a pessoa pode falar normalmente e até beber água.

”O capacete não substitui o ventilador, caso o paciente precise, mas é uma opção a mais no tratamento, o que significa mais pessoas sendo atendidas.

Com isso, sobra mais ventiladores para aqueles pacientes que não terão outra chance, que vão precisar ser entubados e ir para ventilação invasiva”, destaca Gustavo Schulz.

Em alguns casos, mais graves, o capacete não evita que a pessoa acabe precisando de ser entubada, mas ajuda a retardar esse processo.

“Retardando a ventilação mecânica sem prejuízo para o paciente, por horas ou por dias, pode ser o tempo suficiente entre não ter o ventilador disponível e tê-lo.

Dessa forma conseguimos atender mais gente ao mesmo tempo”.

Portal Voxnet – G1

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