O desaparecimento misterioso do casal de Goioerê, noroeste do Paraná – a 70 quilômetros de Umuarama, completa nesta quinta-feira (3) 30 dias, mas com desdobramentos e a prisão da principal envolvida no crime.
A Polícia Civil, com a investigação avançada, identificou a mulher de 23 anos e vizinha do casal Kawany Cleve e Rubens Biguett como o ponto chave do desaparecimento.
A mulher já estava presa acusada de tráfico de drogas, mas teve a prisão temporária decretada pela Justiça por envolvimento no duplo homicídio.
“A Polícia Civil depois de 30 dias do desaparecimento acha muito pouco provável que o casal ainda esteja vivo.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que eles tenha sido assassinados”.
O delegado responsável pelo inquérito investigativo, Adailton Junior, descarta a possibilidade de sequestro, pois em 30 dias não houve pedido de resgate, contato com a família e nem movimentação bancária.
“Nós não temos dúvida de que essa mulher tenha contribuído para o crime, qual a extensão da participação e os demais autores vai ser apurado ao longo da prisão temporária dela”, conta.
Com a prisão da vizinha do casal, a Polícia espera que os demais envolvidos no sumiço sejam apontados para saber como foi a ação, para onde foram levados e onde possam estar.
“Esse é um crime extremamente difícil de resolver pelo tempo, envolve diversas pessoas.
É uma investigação muito complexa”.
A vizinha, segundo algumas testemunhas, tinha ameaçado Kawany no dia do desaparecimento.
Ao que tudo indica, a briga entre as duas tinha envolvimento com ciúmes.
“Ela me disse que a vizinha disse para ela ‘Você está morta, Kawany.
Você está morta'”, revela um dos familiares.
A Polícia Civil segue as buscas por três municípios: Goioerê, Mariluz e Moreira Sales.
Ainda não há vestígios dos dois e denúncias podem ser repassadas pelo 190 e 181 de forma anônima e gratuita.
A mulher segue na carceragem da 14ᵃ DRPC (Delegacia Regional de Polícia Civil de Goioerê) e deve ser interrogada nos próximos dias.
Ela responde por duplo homicídio qualificado e se condenada pode pegar até 30 anos de prisão.
Redação Catve.com/Umuarama News
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