O nível do Rio Paraná está atualmente de 5 a 8 metros abaixo do normal na região da Ponte Internacional da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no Brasil, a Ciudad del Este, no Paraguai.
A redução significativa do nível do rio tem deixado expostas partes das margens e pedras, conforme relatado pela Itaipu Binacional.
A baixa no nível do rio deve-se a dois principais fatores.
Primeiro, a região tem enfrentado uma escassez de chuvas, com precipitações abaixo da média tanto no Paraná quanto em outros estados ao longo do curso do rio.
O Rio Paraná, o segundo maior da América do Sul com mais de 4,8 mil quilômetros de extensão, é impactado pela falta de água em seu leito.
Além disso, a Itaipu Binacional está adotando uma estratégia de armazenamento de água para garantir a geração de energia nos próximos meses.
A usina, localizada no trecho do rio após a sua passagem pela barragem de Itaipu, está acumulando água para enfrentar o aumento da demanda de energia durante a primavera e o verão.
Paulo Zanelli, diretor do sistema de operações da Itaipu, explicou que "o aumento das temperaturas nos próximos meses vai demandar maior consumo de energia, e Itaipu pretende chegar ao último trimestre com um volume de água armazenado adequado para atender às necessidades do Brasil e do Paraguai".
Apesar da baixa nos níveis do rio, o reservatório de Itaipu está dentro da faixa normal de operação, e apenas alguns trechos das margens estão com terra exposta.
A usina continua monitorando a situação para garantir que a oferta de energia permaneça estável.
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