Uma preocupante condição respiratória, popularmente conhecida como "Pulmão de Pipoca" (bronquiolite obliterante), tem ganhado atenção de especialistas de saúde no Brasil devido ao seu surgimento em jovens usuários de cigarros eletrônicos, os vapes.
A doença, que causa danos irreversíveis aos pequenos brônquios dos pulmões, é motivo de grande preocupação, já que compromete a capacidade respiratória e a qualidade de vida dos afetados.
Originalmente associada à inalação de um produto químico presente em aromatizantes de pipoca de micro-ondas, o diacetil, a bronquiolite obliterante agora está sendo ligada aos líquidos utilizados nos vapes.
Muitos desses líquidos contêm aromatizantes e outras substâncias químicas que, ao serem aquecidas e inaladas, podem provocar inflamação e fibrose nas vias aéreas mais finas dos pulmões.
Especialistas alertam para o perigo do uso de vapes, que muitas vezes são vistos como uma alternativa menos prejudicial ao cigarro tradicional.
No entanto, a crescente incidência do "Pulmão de Pipoca" entre adolescentes e jovens adultos no Brasil acende um sinal de alerta sobre os riscos ainda pouco compreendidos desses dispositivos.
A falta de regulamentação e a facilidade de acesso aos vapes, especialmente com sabores atrativos para o público mais jovem, contribuem para a disseminação da doença.
A conscientização sobre os perigos do vaping e a necessidade de políticas públicas mais rigorosas para controlar a venda e o consumo de cigarros eletrônicos são urgentes para proteger a saúde respiratória da população, especialmente das novas gerações.
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