O retorno do feriado prolongado no Brasil foi marcado pela queda firme do dólar ante o real nesta terça-feira, 22, superior a 1%, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes no exterior, em sessão influenciada ainda por fala dura do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em relação à inflação.
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O dólar à vista fechou em baixa de 1,37%, aos R$ 5,7272 — menor cotação desde 4 de abril, quando e encerrou em R$ 5,6651.
No mês, no entanto, a divisa ainda acumula elevação de 0,36%. Veja cotações.
Às 17h04 na B3 o dólar para maio — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 1,32%, aos R$ 5,7360.
O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, apoiado no viés positivo de Wall Street, com as blue chips Vale e Itaú respondendo pelas maiores contribuições positivas e ajudando o índice a ultrapassar os 130 mil pontos.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,63%, a 130.464,38 pontos, tendo marcado 130.877,41 na máxima e 128.725,59 na mínima do dia. O volume financeiro somou R$ 18,3 bilhões.
O dia do Ibovespa
De acordo com Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, a bolsa paulista se beneficiou do desempenho robusto de Wall Street, após perdas expressivas em Nova York na véspera, que deixou ativos descontados, criando oportunidades.
“Isso ajudou o Brasil a voltar do feriado prolongado com alta”, acrescentou.
Na véspera, as bolsas norte-americanas reagiram com perdas relevantes a comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticando o chair do Federal Reserve.
Nesta sessão, contudo, o S&P 500 fechou em alta de 2,51%.
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