O que é diabetes mellitus?
O diabetes mellitus (DM) é a doença causada pelo excesso de glicose, um tipo de açúcar, na corrente sanguínea. Existem basicamente dois tipos de diabetes:
Diabetes mellitus tipo 1 (DM1): uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, hormônio que ajuda o corpo a absorver e utilizar o açúcar dos alimentos.
Sem insulina, os níveis sanguíneos de glicose tornam-se mais elevados que o normal, um quadro chamado de hiperglicemia.
Diabetes mellitus tipo 2 (DM2): uma doença crônica que ocorre pela combinação de produção insuficiente de insulina e resistência do organismo à mesma.
Explicando melhor, o pâncreas do paciente produz insulina, mas a quantidade é não é a ideal e ela ainda funciona mal.
O DM2 está intimamente ligado ao sedentarismo e ao excesso de peso.
No DM2, os primeiros sinais e sintomas podem ser leves e passar despercebidos.
Algumas pessoas podem ter a doença de forma quase silenciosa por vários anos, vindo apenas a descobri-la de forma acidental através de exames de sangue solicitados por qualquer outro motivo.
Quem nunca faz exames pode acabar descobrindo a doença muito mais tarde, quando já existem sintomas graves provocados por lesão de órgãos, como olhos, rins, nervos, coração ou pele.
Sinais e sintomas do diabetes na fase inicial
Os 10 sinais e sintomas precoces mais comuns do diabetes são:
Poliúria (urinar a toda hora).
Polidipsia (excessiva sensação de sede).
Cansaço e falta de energia.
Perda de peso.
Polifagia ou hiperfagia (fome frequente).
Visão embaçada.
Cicatrização lenta.
Infecções frequentes.
Mau hálito.
Cetoacidose diabética.
Excesso de urina
O excesso de urina, chamado em medicina de poliúria, é um dos primeiros sinais do diabetes.
Em condições normais, não há glicose na urina, pois toda a glicose que chega aos túbulos renais é reabsorvida de volta para o sangue.
Porém, quando há hiperglicemia, geralmente com valores acima de 180 mg/dl, a quantidade de açúcar que chega aos rins é tão grande, que o mesmo não é capaz de reabsorver tudo, permitindo a perda de glicose pela urina.
Como não podemos urinar açúcar puro, o rim precisa diluir a glicose para poder eliminá-la.
Portanto, quanto maior for a glicemia (concentração de glicose no sangue), mais intensa será a glicosúria (perda de glicose na urina) e maior será o volume de urina produzido ao longo do dia.
Sede excessiva
Como vimos, o paciente diabético urina em excesso. Com isso, ele acaba perdendo mais água do que era suposto, ficando desidratado.
Como a sede é o principal mecanismo de defesa do organismo contra a desidratação, não é surpresa nenhuma o fato dos diabéticos terem necessidade de beber mais água que o normal (leia também: Quantos litros de água devemos beber por dia?).
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