O número de assaltos a ônibus nas estradas do Paraná chegou a 44 em 2019, segundo um levantamento das polícias rodoviárias Federal e Estadual.
Desde o início de 2020, foram registrados 13 casos, sendo nove nas rodovias federais e quatro estaduais, conforme os policiais.
Um deles foi em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, na BR-116.
O trecho é o principal caminho utilizado pelos ônibus, que todos os dias partem do Sul do país para São Paulo.
Na maior parte dos casos, os passageiros viajam para fazer compras na Rua 25 de março ou na região do Brás.
Segundo a polícia, muitos dos passageiros viajam com dinheiro vivo e acabam chamando a atenção dos criminosos. Os passageiros ficaram desesperados com os tiros.
“Eles estavam muito agressivos, estavam dando tiros dentro do ônibus e agredindo as pessoas. Inclusive, eles me deram chutes.
Foi horrível”, disse uma das passageiras, que preferiu não se identificar.
A maioria dos roubos é feita durante a noite, em trechos de subida, com muitas curvas, quando o motorista é obrigado a reduzir a velocidade.
O risco é maior quando os ônibus cruzam a divisa de Santa Catarina e entram no Paraná, entre a BR-376 e BR-116.
São quilômetros com pouca iluminação e sem bases de apoio da concessionaria ou da polícia. No trajeto não tem sinal de telefonia.
Nas chamadas áreas de sombra, celulares e rastreadores não funcionam.
Todos esses fatores tornam a viagem extremamente perigosa.
O acesso fácil a estradas menores facilita a fuga dos assaltantes. Por tudo isso, esse trecho ficou conhecido como “rota do terror”.
G1
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