Em meio a um novo pico da COVID-19, o ministro da saúde Eduardo Pazuello lançou, na última segunda-feira (11), em Manaus, o TrateCov.
Trata-se de uma nova ferramenta utilizada como “tratamento precoce” da doença.
O aplicativo, restrito aos profissionais de saúde, estimula o uso de medicamentos rejeitados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), como a hidroxicloroquina.
Segundo o Ministério, o diagnóstico da doença é feito pelo próprio TrateCov, através de uma pontuação definida pelos sintomas do paciente.
Após isso, o aplicativo sugere o tratamento precoce com o uso de cloroquina, ivermectina, azitromicina e doxiciclina.
O paciente deve escolher se aceita realizar esse tratamento ou não. Se a resposta for não, o médico deve sinalizar no aplicativo e justificar.
Se a resposta for positiva, será iniciada a abordagem com os medicamentos sem eficácia para tratar o novo coronavírus.
Mesmo com a ineficácia comprovada desses medicamentos para o tratamento da COVID-19, a Saúde afirma que o aplicativo poderá ser ampliado para outras regiões do país.
Em nota, ministério afirma que a ação do Ministério da Saúde tem como objetivo fornecer mais um mecanismo que dará maior segurança e agilidade no diagnóstico da Covid-19, visando reduzir o risco de internações e óbitos.
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