Mato Grosso do Sul registrou um aumento significativo no número de casos confirmados da chamada gripe K, variante do subclado K do vírus Influenza A (H3N2), elevando o total para 12 casos confirmados no estado.
O novo balanço foi divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) após a confirmação de mais nove diagnósticos positivos.
Segundo a SES, os casos confirmados estão em investigação epidemiológica, com a coleta de informações complementares junto aos municípios de residência dos pacientes.
Os registros abrangem diversas faixas etárias, com idades que variam de 3 meses até 87 anos, incluindo bebês, crianças, adultos e idosos residentes em cidades como Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas.
A gripe K é uma variação do vírus Influenza A já conhecido, caracterizada por uma mutação antigênica que faz com que o vírus circule com maior intensidade em populações com imunidade coletiva reduzida.
Especialistas explicam que a circulação de novas variantes é um processo natural no ciclo evolutivo dos vírus influenza, e que isso pode influenciar na resposta imunológica da população e na eficácia parcial das vacinas sazonais.
A SES e as autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação contra a influenza, que continua sendo uma das principais formas de prevenção, especialmente para evitar casos graves, hospitalizações e complicações da doença.
Além da imunização, as recomendações incluem hábitos de higiene das mãos, etiqueta respiratória e atenção aos sintomas gripais, como febre, tosse, dores no corpo e cansaço, que são comuns em infecções por vírus respiratórios.
Ainda não há confirmação de que todos os casos estejam associados a transmissão comunitária sustentada, e a investigação segue em execução pelas equipes de vigilância epidemiológica do estado.
A população é orientada a procurar unidades de saúde ao apresentar sintomas que indiquem agravamento, como dificuldade para respirar ou piora rápida do estado clinico
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